Os indios xavantes residem humildes em aldeias no leste do Mato Grosso e Goias sem muita expectativa do que o governo de Michel Temer possa fazer por suas tribos. Imagine que o BC regula ate a cinta, os cocares, as zarabatanas e os braceletes que eles usam impondo precos no artesanato de comercio dos proprios indios em feiras livres por Dourados.
A economia reside tambem com indices indigenas. Ao colocar um arco numa mesa individual dentro de uma cabana, o indiozinho oferta pelo preco de R$30 ou R$40 ate o dia em que o fiscal da Receita Federal aparece para tributa-lo. E conseguinte, o preco escala a R$100 ou mais. E como vendem? Este nao e um assunto muito difundido. Poderia o leitor aguardar que o SENAC ou o SEBRAE os fomentassem com ideias, mas... os indios levam espiritos e o distanciamento com a cultura peculiar das grandes cidades a serio. Entao resta-lhes que chova e clientes da propria comunidade continuem agindo conforme as tradicoes e comprem arcos para cacar. E assim que indios comercializam e a economia familiar roda. E abastece o Itau que por contrato, abriu conta para o indiozinho estudar na faculdade UFMT.
Tem o espaco da aldeia suficientes recursos para aguentar durante crises nacionais como a que ocorreu durante os governos do PT? Arroz, feijao, batatas, carne, tomate, mandioca, farinha, milho? Se, no caso, a macroeconomia dos conteneires das grandes exportadoras da agro-industria resolverem partilhar uma fracao dos lucros com a FUNAI em distribuicao aos indios, nao seria melhor entregar na mao de cada um deles? A corrupcao nesse pais e dura! Nao seria justo que rememorassem os indios os politicos corruptos? A casta de Jose Dirceu e mais um punhado poderia agenciar essa tal de doacao.
O indio brasileiro nao tem todos os direitos de um cidadao comum, e e bastante perceptivel que ha discrepancias quanto ao valor social que recebem, exempli grati, INSS. Quando ora estao cultivando hortas, abrindo buracos no plantio de pes de banana, mantendo a criacao alimentada na engorda como em qualquer outra subsistencia familiar, e ora pescando ou realizando festas antropologicas, casamentos e confraternizacoes, observa-se o cunho do descaso que as leis federais assoltam nossos velhos indios.
Eles nao tem evolucao. E um dia se extinguirao.
